Críticas de jornal não levam a nada

E as críticas das pessoas também...
Uns dias atrás li uma crítica sobre o filme Click (aquele que o cara tem um controle remoto que controla tudo, com o Adam Sandler). Tava a fim de ver o filme msm, pq pelo trailler parecia ser divertido (não sou daquelas que acham que tudo na vida tem que ter conteúdo). Mas a crítica era boa, dizia que o que era pra ser uma comédia besta virava algo pra se pensar do meio pro final, que não cumpria só a promessa de divertir. Até falava que era uma surpresa, pq o msm diretor tinha feio filmes ruins antes. Então tá. Aí hj li outra crítica, que dizia justamente o contrário. Que uma premissa boa tinha se perdido no filme, que não foi bem aproveitado e ficou ruim, muito devido a mão do diretor.
Pergunta: eu confio em quem? haha Aliás, parece q estas críticas não foram feitas sobre o filme em si, e sim sobre as expectativas de cada um que escreveu. Um esperava uma merda e o filme era bacana, aí ele falou bem. Outro achou a idéia muito legal e o filme era mais ou menos, aí ele falou mal. E aí? Sei lá. O mesmo se reflete em críticas de livros, cds, o q for. Os caras dizem o que acham e criam pré-conceitos tanto positivos como negativos.
A partir daí, passa a ser bacana gostar de uma coisa ou outra. E vergonhoso gostar de outras coisas. Surge o ridículo não vi e não gostei.
As pessoas deviam aprender a utilizar as outras pessoas como guia, não como verdade. Produtos culturais são coisas que vêm de gosto. Na maioria das vezes, somos pobres mortais pra dizer o que é bom ou ruim. Sabemos dizer o que gostamos ou não, o que nos emocionou, nos empolgou, desperdtou sensações. E mesmo que alguém tecnicamente entendido diga que é ruim, se as emoções foram despertadas em você, qual o problema em gostar?